PERDER TEMPO

Há certos dias em que não apetece fazer nada de jeito, tem-se toda a disponibilidade mas não se faz nada daquilo que se queria fazer, deixando quem gosta de fazer algo de útil com a consciência a roer-lhe o pensamento.
É sempre possível forçar-nos a fazer as coisas que planeámos concretizar, mas geralmente depois até saem menos perfeitas do que o costume, ficamos mais sujeitos a acidentes parvos, assim é melhor ver televisão, ouvir música ou ouvir os outros falar: é a chamada passivação do dia de folga, em que ficamos passivos relativamente aos estímulos que nos batem nos sentidos.
Nos países mais frios e mais nublados é natural que sejam profícuos neste tipo de dias, dias em que a atmosfera anda mais carregada de electrões livres.
São dias em que por vezes até se conseguem fazer algumas coisas avulso, saltando de tarefa em tarefa de uma forma difusa e nada planeada.
Mas ao longo de todo o dia há um prazer estranho em nada conseguir fazer.
CONCLUSÃO
A apresentação da atmosfera que nos envolve, tanto pode dar-nos motivação para criarmos e trabalharmos como nos pode deixar de rastos, desmotivados como uns escravos.
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