quinta-feira, 13 de junho de 2019

CARREIRA DE NADADOR SALVADOR
















- Apetecia-me ir à praia na zona de Sines, mas em São Torpes aquilo ainda é grande e ás vezes levantam-se umas ondas




- Ontem vi um grupo de caras lá do Brasiu que vieram para cá contratados com a função de nadadores salvadores, assim você pode nadar relaxado.




- Então aqui na Costa Vicentina os nadadores salvadores este ano vão ser brasileiros?
- Então e os portugueses?
- Temos muitos com formação e andam a tentar criar uma carreira de nadador salvador para que esta não seja uma profissão sazonal.




- Carreira de nadador salvador é o que estes caras podem ter: no Verão brasileiro eles exercem no Brasil e no inverno brasileiro vêm para Portugau, assim têm emprego ao longo do ano.




- Á isso agora é assim?
- Vêm do Brasil para nos salvarem nas praias portuguesas?
- Então e os nossos meninos e meninas nadadores salvadores?





- Estes Governos de esquerda atuam desta maneira e depois queixam-se da subida da extrema direita nas eleições e chamam-lhe populismo.

Bloggersapão

quarta-feira, 12 de junho de 2019

VARIANTES AVÉ




- Lembram-se das situações avé?
- Bem... Esse tipo de situações avé ou lentas ainda se podem subdividir em vários casos mais específicos.
- Por exemplo um veículo que circula lentamente numa estrada suficientemente larga, sem curvas em especial e sem tráfego nenhum, mas continua a circular lentamente a 50 ou 60 Km/h quando pode ir a 90 Km/h, significa que o condutor gosta de andar devagar, sente-se bem assim: é um condutor avé intrínseco ao contrário daquele que vai na fila devagar mas quando ultrapassa passa a andar mais depressa.



- Mas também há aqueles que tanto andam depressa como devagar, como chamarias a esses?



- Esses são os avé's arritmados: fazem lembrar as arritmias cardíacas  dum coração que não é certo e temos de ter muito cuidado com eles, pois temos de estar sempre atentos não vão eles acelerar quando vamos a ultrapassa-los.
- Os avé's fim de semana que são os que só conduzem ao fim de semana e por isso não têm muita prática, caem muitas vezes nesse tipo de condutor. Quando vamos a ultrapassa-los eles aceleram para mostrar que se quiserem também andam mais depressa, esta situação é mais comum com homens acima dos 50 anos.



- Eu por vezes torno-me avé, mas acho que os avé's intrínsecos são muitas vezes pessoas que têm medo de conduzir e os arritmados caem mais nos condutores hiperativos ou nos ansiosos.


- Eu também tenho essa opinião!
- Mas ainda há os avé's iniciantes que são aqueles que têm a carta há pouco tempo e que no passado andavam com um sinal tipo ovo estrelado que indicava 90, não os deixando andar acima dessa velocidade durante 2 anos, atualmente não existe isso do ovo estrelado.
- Pessoas com carta mas sem experiência são avé's iniciantes que só depois de terem experiência poderão pender para serem uns racinging's de estrada ou então ficarem avé's intrínsecos.



- Também há os avé's condicionados que usam máquinas lentas, embora eles a andar na estrada sejam normais ou até speedados mas como têm de andar com aquelas máquinas, geralmente em trabalho, não podem dar mais.
- Esses quebram totalmente o andamento de uma estrada.


- Sim, os transportes especiais fazem muito disso, estragam a chegada a um local se formos com pressa.





- Eu acho piada aqueles que exigem que uma pessoa chegue ao minuto depois de uma viagem de centenas de quilómetros.
- Se apanharmos situações avé's repetidas e que não costumam acontecer naqueles locais como podemos chegar a tempo?
- Há quem diga que devemos dar tempo para esses descontos, mas numa viagem de centenas de quilómetros ou milhares podemos ter atrasos avé de duas, três ou mais horas, se formos a dar descontos desta ordem de grandeza não fazemos mais nada na vida.



- Ainda podemos falar de situações avé devido a temporais ou catástrofes naturais, serão os avé's catastróficos: a árvore cai e atravessa a estrada tornando-a intransitável ou então abre-se um buraco naturalmente na estrada e esta fica descontinuada e por aí fora.




- Desse ponto de vista também podemos considerar as situações avé de manutenção, em que estão em obras na estrada, embora não seja catastrófico dá o mesmo efeito.



- Não se esqueçam dos avé's amorosos que são aqueles que vão tão apaixonados, sempre a tocar-se, que interfere com a condução, tornando-os lentos e por vezes inconstantes na condução.




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terça-feira, 11 de junho de 2019

ROÇAR





- Roçar mato é uma atividade que contem um certo perigo físico e sobretudo a nível da respiração.
- Vejo por aí muita gente a roçar mato como profissionais mas não os vejo a usar máscaras que contenham os pós e polens que são projetados pela ação de uma roçadora, respiram aquilo tudo e mais tarde vão ter problemas graves de respiração: enfisemas respiratórios que matam muitos prematuramente.




- E o barulho que aquilo faz?!
- Há quem não ligue, mas aqueles níveis contribuem muito para a surdez, eu já tive de levar com esse tipo de barulho muitas vezes e embora estivesse a vários metros é irritante, imagino quem anda com a máquina aquele tempo todo e diz lá os decibeis que aquilo gera, é necessária proteção auditiva.



- Há ainda a questão das vibrações que o indivíduo recebe continuamente enquanto anda a roçar, para os profissionais são horas todos os dias, aquilo acaba a dar cabo do sistema nervoso, gerando aquele sintoma típico de quem está sempre sujeito a vibrações, não me lembro do nome.
- Á já me lembro é o síndrome dos dedos brancos ou doença de Raynaud.




- Eu outro dia fui com um amigo ver roçadoras, pois ele queria comprar uma e as boas fazem menos barulho e até têm amortecedor de vibrações.
- São daquelas marcas de prestígio, são é caras!



- Mas o que eu acho pior são as alergias que o roçar mato pode provocar: o vórtice criado pela alfaia da roçadora em movimento gera um micro tufão que espalha alergogénicos em toda a volta, acabando por afetar o sistema respiratório de quem roça.
- Mas a falta de proteção inferior potencia toda essa projeção de pedras e paus por todo o corpo.


- Pois outro aspecto importante são a chispas que o roçar provoca: as pedras do chão batem umas nas outras e não sei se o próprio cordão de plástico ao embater em materiais rijos não provocará também descargas estáticas.-
- Roçar à noite é que nos mostra nitidamente a formação de múltiplas faíscas e com frequência.
- Em ambiente explosivo esta atividade não é nada boa.

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sexta-feira, 7 de junho de 2019

ALTERAÇÃO DO VISUAL DAS PERSONAGENS BLOGGERSAPÃO






- Eu sou o Chefar, o meu nome caracteriza a minha personalidade: sou um chefe já há uns bons anos e tenho um bom conhecimento daquilo que digo e não digo qualquer coisa que me venha à cabeça.
- Posso ter um ar um pouco paternalista por vezes, o que advém da minha experiência vasta a chefiar pessoas.
- Mas quem não se lembra como eu me chamo, não sabe o meu nome e só o fica a saber quando alguém me trata pelo meu nome, agora o meu autor decidiu, por sugestão da Andreia, que todas as nossas personagens já tivessem o nome incluído na sua imagem para que o leitor saiba logo quem está a falar. Por outro lado como o nosso nome caracteriza a nossa personalidade, o leitor fica logo a ter uma ideia do que se pode esperar daquela personagem, além de que os nomes são patuscos e dão logo alguma vontade de rir.


- Sim eu já tenho o meu nome incorporado na minha imagem: é como aqueles funcionários de uma empresa em que é necessário andar com o cartão ao peito para todos saberem o nosso nome e além disso o cartão dá-nos acesso aos vários locais onde podemos entrar, neste caso esclarece a nossa personalidade.
- A mim ligam-me muitas vezes com a cultura indiana, por exemplo, mas nem sempre é assim, também tenho atitudes enjoadas: olhem lá para a minha cara, o meu tom de pele e o meu nome?
- Tenho ou não aspeto de enjoado? Por isso é que sou o Juas!



- Eu também já tenho a minha identificação e estava farta de andar no anonimato, assim todos sabem como me chamo e que os meus olhos são grandes e bem abertos, o que geralmente é característica de pessoas que até são extrovertidas e diretas.




- Eu também gostei muito de já ter passado para o nível da identificação intrínseca.
- O meu nome é baseado numa pessoa real mas a minha personagem não tem nada a haver com essa pessoa, sou uma professora de humanidades: história, português, alemão, esse tipo de matérias.




- Eu pessoalmente sinto-me melhor, andar aqui na ilegalidade da memória do leitor e a depender de quem memoriza bem o nosso nome ou de quem nos chama pelo nome, não é nada.
- Tenho origens genéticas na África negra mas sou daquelas pessoas muito ponderadas, a minha personalidade é baseada num juíz que o leitor conheceu: dou-me bem com ela.



- Eu não estou a gostar nada de não ter ainda o nome intrínseco, sou das personagens mais extrovertidas e vividas que aqui andam e sou das primeiras, não percebo porque não me puseram já na forma intrinseca?!
- Isto ou é para todos ou há os primeiros e os últimos?
- Se calhar é por já ter andado metida em várias drogas e com muitos tipos e tipas: isto para mim é segregação.

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SITUAÇÕES AVÉ














- Quando era miúdo, na Terra dos meus pais, o Agosto era quando os emigrantes exteriores lá da Terra voltavam à aldeia e o mesmo acontecia com os emigrantes interiores.
- Nessas semanas de Agosto era quando havia a festa da aldeia para otimizar as comparticipações monetárias e para a festa ficar cheia de gente.



- Mas que é isso de emigrantes exteriores e interiores?
- Nunca ouvi falar disso!


- Os exteriores são aqueles que foram para outros países e os interiores são os que foram viver para outras localidades do nosso país.
- São todos emigrantes relativamente à aldeia!




- Então e o que tinham de especial essas festas?
- Dançava-se muito?



- Essa festa era e ainda é composta de duas partes: a religiosa e a secular.
- Na secular um ou vários grupos musicais tocam e quem quer dança há várias barracas tipo feira e vendem-se coisas como bugigangas, comidas rápidas, compram-se rifas para ver se sai alguma coisa e ainda há leilão de coisas que têm algum valor e foram oferecidas pela população.




- Nessas festas o que é  a parte religiosa?



- A parte religiosa consiste na missa no dia de festa que é seguida pela procissão à volta da aldeia, na qual quase todos participam e onde mostram as suas melhores roupas, principalmente as senhoras.
- Antes dessa procissão existe outra no dia anterior que percorre um trajeto de vários quilómetros e que leva o andor principal com a Nossa Senhora, da Igreja da aldeia para uma capela num terreno grande e relvado onde fica para o dia de festa, de modo a abençoar as festividades.
- Estas procissões são feitas em passo muito lento para ser possível que os mais velhos e aleijados consigam acompanha-la, além disso um coro de mulheres e adolescentes vão vocalizando umas canções religiosas em que é dado um grande ênfase ao termo religioso "Avé Avé"



- Avé avé Mariiiaaaa, é realmente o termo que mais usam, fazem-no como os indianos usam os seus mantras para os ajudarem ou purificarem o seu esforço diário numa determinada tarefa sagrada.


- Pois, eu por isso mesmo quando me confronto com um ritmo que poderia ser mais rápido mas é lento chamo-lhe um ritmo avé ou uma situação avé.
- Por exemplo: se formos a passar de carro numa estrada de aldeia ou vila e apanhar-mos uma procissão dessas, estamos tramados se tivermos pressa, pois temos de ir aquele ritmo até a procissão sair da estrada. Há pessoas a conduzir que também parecem procissões, são as chamadas conduções avé, em que não podemos ultrapassa-los e temos de manter a velocidade a que eles vão.
- Quando damos aqueles beijos repetidos mas muito lentos durante um ato de namoro, também lhes chamo: beijos avé.



- Eeeeéééé.
- Que giro!
- Pois é faz todo o sentido: avé avé... avé Mariiiiaaaaaaa.
- Estou-me a lembrar de já ter passado por esse tipo de situações.

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