quinta-feira, 9 de maio de 2013

PROMISCUIDADE

A promiscuidade consiste em ter mais que um parceiro sexual.
 A promiscuidade dentro da espécie humana aproxima-a dos chimpanzés, em que todos tendem a relacionar-se com vários dos outros.
 Há uns anos atrás, uma pessoa promíscua era medicamente alguém que tinha tido na sua vida relações sexuais com mais do que uma pessoa, atualmente procurei essa definição mas já não a encontrei.
 Não tem nenhum estigma o facto de uma pessoa ser promíscua por ter tido relações com 10 ou 15 pessoas ao longo da vida, mas os novos preconceitos ligados ao sexo apontam para considerar promíscuo só quem tem relações com mais que um parceiro, enquanto assume a sua exclusividade com um deles.
 Este conceito, do ponto de vista da saúde pública, interessa para controlar a propagação de doenças sexualmente transmissíveis, pois muitas delas são mortais ou provocadoras de graves limitações: é como se a natureza tivesse uma ação anti promíscua.
 A promiscuidade em termos de reprodução é positiva, pois em várias espécies, desde borboletas a macacos, a fêmea cópula com vários machos de modo a permitir que o esperma de melhor qualidade consiga sobrepor-se e efetivamente fertilizar o seu óvulo fecundável.
 No caso dos machos que pretendem sempre ter o exclusivo da perpetuação dos seus genes, muitas vezes têm mecanismos físicos para impor o seu esperma: a borboleta macho Monar, tem um pénis que primeiramente desenvolve movimentos de remoção do esperma existente no orgão sexual da fêmea e só depois é que ejacula o seu próprio esperma, desta forma aumenta muito a probabilidade de os seus genes serem os que vão fecundar o óvulo disponível da fêmea.
 Por outro lado existem várias espécies, em que o macho tem um harém de fêmeas e que não permite que os outros machos lhes toquem, nestes casos a promiscuidade do macho é um fator agregado à espécie, embora os outros machos acabem por relacionar-se sexualmente com as fêmeas quando o macho dominante não está.
 No caso da espécie humana, dado que o cio da fêmea dura todo o ano, a promiscuidade deve ser a maior do reino animal, como tal surgiram em todas as civilizações formas de refrear sexualmente as mulheres para que o género dominante, o homem, conseguisse manter a exclusividade das suas fêmeas, mas sempre que se vislumbram situações de desrepressão sexual nas mulheres, elas passam naturalmente a um nível de promiscuidade superior à do homem, um exemplo típico é o facto de existirem muito mais prostitutas heterossexuais que prostitutos heterossexuais.
 Há estudos que indicam que a mulher é realmente mais promíscua que o homem, embora culturalmente consiga camuflar melhor esse seu comportamento, chegando mesmo a exercer uma ação repressora no homem, no sentido de lhe controlar o acesso a outras mulheres.
 Bloggersapão

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