segunda-feira, 27 de maio de 2013

A VELOCIDADE DA CURA E DA PEDRADA

A Universidade de Coimbra identificou, pela primeira vez, os perfis de metabolização dos portugueses relacionados com as doenças neuropsiquiátricas, donde fazem parte as toxicodependências.
Através de estudos que fizeram com 300 voluntários adultos e de várias regiões, conseguiram concluir que mais de 665 000 portugueses têm um perfil de metabolizadores lentos e 496 422 têm-nos muito rápidos.
Esta abordagem é importante para dar a dose certa de fármaco em função do metabolismo, pois quem tem metabolismo rápido absorve rapidamente a dose, passando o efeito mais rapidamente, o de metabolismo muito lento, não sente o efeito tão intensamente mas como absorve lentamente ficando mais fármaco no organismo a provocar efeitos e interferências com outras substâncias, nos dias seguintes.
Através desta noção a dose de fármaco receitada já não vai ser só em função do peso da pessoa mas também em função da rapidez de absorção do próprio fármaco nessa pessoa.
No toxicodependente passa-se a mesma coisa, uns ficam pedrados rapidamente, embora outros tenham de insistir muito para ter uma pedra idêntica. O que tem menos pedra com a mesma dose ainda por cima tem de ter cuidado com as interferências com outras substâncias que tome nos dias seguintes, porque a droga ainda estará lá a moer o corpo.
CONCLUSÃO
Os dealers a partir de agora vão insistir mais na venda a quem não apanha grande pedra e vão-lhe explicar isto, para que o fulano não desista do consumo por falta de sensação suficientemente forte.
Bloggersapão

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