quinta-feira, 24 de maio de 2012

PINTAR E BLOGAR

Pintar algo, é o conjunto de tarefas que leva a renovar a vivacidade de uma cor, numa superfície ou então a mudar a cor dessa superfície. Logo pintar é uma atitude superficial!
Quando se pinta à pistola deve manter-se uma distância tal que parece estarmos a desperdiçar a maior parte da tinta para os arredores do que se pinta.
Manter um blogue, no meu conceito também é uma atitude superficial, pois não vou dizer tudo o que penso das pessoas que me rodeiam, isso segundo os meus princípios seria estúpido demais, pois criaria inimigos directa e rapidamente, perdendo leitores e os poucos adeptos que tenho.
Posto isto, acabo por dizer o que penso, mas invocando pessoas distantes das minhas relações ou até distantes da minha posição geográfica, pois dessa maneira posso arrear o que quiser e ninguém se vai magoar.
Contudo tenho amigos que me provocam, tentando convencer-me a ridicularizar os meus próximos que também são próximos deles: embora actualmente não seja Cristão, reconheço que o Cristianismo enferma de bons valores para qualquer um, sendo um deles o ensinamento que diz:
- Ajuda o próximo!
Não fala em ajudar o longínquo! Mas sim o próximo, pois é ele que mais precisa de nós e nós dele.
Mas agora está na moda ajudar o necessitado que se encontra noutro país, de outro continente e a dezenas de milhares de quilómetros: isso é anti ecológico, ajudamos é as empresas que transportam os bens que servem de ajuda a ganharem mais uns cobres.
Muitos destes caridosos da distância até são devotos de uma religião com mérito, no entanto preferem ajudar à distância do que os que estão ao lado na miséria.
Fazem-me lembrar as pessoas que gostam muito de animais e tratam as pessoas com desdém, sobrando-lhe ainda lata suficiente para dizer que:
- Quem não gosta de animais, não gosta de pessoas!
CONCLUSÕES
Pintar à pistola é como ajudar os que estão do outro lado do mundo, desperdiça-se mais recursos com quem não precisa do que com os necessitados.
Quem gosta de animais é porque não se dá muito bem com pessoas.
Bloggersapão

A RÚSSIA E O ROSSIO DE LISBOA

A Rússia é um país derivado da ex União Soviética.
A União Soviética foi uma espécie de União Europeia em que o poder político era mais centralizado, onde o exército era um só e centralizado, a política internacional era unísona, tal como os actuais Estados Unidos da América, a diferença estava na tentativa de aplicar o conceito socialista a uma sociedade real.
O Marx desenvolveu o construto teórico da diminuição substancial das diferenças de oportunidade e salário aplicados aos elementos que contribuíam para a sustentação da sociedade, de uma forma activa. Estes elementos activos da sociedade foram apelidados de trabalhadores, nas teses socialistas de Marx.
Os trabalhadores, no conceito socialista, passaram a ser o ADN do socialismo. Sem os trabalhadores a sociedade era insustentável, mas como estes constituíam as massas sociais na altura e as massas são sempre emotivas e pouco racionais, esta ideia criava a necessidade de calibradores em linha, para que as teses de Marx aplicadas por Lenine não fossem desvirtuadas.
Os calibradores eram designados por intelectuais de esquerda e serviam para manter o chamado rumo do socialismo: eram o equivalente aos timoneiros usados nas corridas de barcos a remo ou seja o que não trabalha mas orienta.
Este conceito de intelectual que orienta as massas trabalhadoras, é um resquício do capitalismo pré socialista em que tem de haver quem manda para os demais não se perderem. Estes orientadores eram concebidos como os que partem o bolo, acabando sempre por ficar com a melhor parte.
No Rossio de Lisboa a fauna é abundante, havendo também os que consomem e os que vendem, "dealers", o princípio aqui não é o benefício das massas como pretendia o ríspido Marx, mas o benefício dos orientadores do consumo: é o capitalismo no seu estado mais selvagem, onde a fauna abunda.
CONCLUSÃO
O Marxismo que pretendia o bem de quem mais contribuía para a sociedade, acabou por se Leninizar com os intelectuais de esquerda orientadores que eram uma espécie de "dealers" do Rossio, tendo como grande objectivo o seu estatuto monetário.
Bloggersapão

PRIMEIRO NA RÚSSIA

O Karl Marx idealizou uma sociedade em que houvesse mais igualdade de bens próprios.
Já no passado, o Cristianismo e o Islamismo apregoaram níveis de igualdade para todos, mas baseados num conceito de poder absoluto que distribuía essa dádiva, como esse tipo de ideia acabou sempre numa forma ritualmente opressora e desigualizadora, a tese Marxista põe de lado os conceitos teológicos reportando-os para o misticismo não científico.
A época era de avanços científicos e além disso já havia em "curriculum" a revolução francesa que deu alento aos mais pobres, tendo no entanto acabado com uns quantos dirigentes a dominar poderosamente a situação.
O Lenine agarrou na ideia e com a ajuda de uma guerra e de um país, conseguiu implementar a tentativa de socializar todo um país, para isso adulterou um pouco as teses Marxistas, usando o prestígio das mesmas para se impor e impôs-se mesmo na Rússia.
A Rússia, país de massas humanas urbanas e agrícolas, foi a pioneira na tentativa de aplicação das teses alemãs de Marx.
Mas... há sempre um mas! Criou-se a necessidade de um grupo de intelectuais que direccionariam a via do socialismo, no fundo eram uns estudiosos do assunto, "experts" que diziam como é que era a via a seguir.
O povo russo tornou-se soviético agregando-se a outros povos e formou-se a União Soviética, em que as repúblicas se chamavam Sovietes.
Os intelectuais de esquerda, orientadores das massas, no fundo eram o equivalente aos capitalistas que dispõem do capital humano para ganharem poder, dinheiro ou as duas coisas de preferência.
O sistema embora com muitas falhas, reproduziu-se! Mas o que ficou, foi o facto do maior país do mundo ter sido o primeiro a implementar uma governação da sua população totalmente inovadora.
CONCLUSÃO
A Rússia não só foi o primeiro país socialista como foi muitas vezes o primeiro a chegar a várias metas, por esse mundo e lua fora.
Bloggersapão

quarta-feira, 16 de maio de 2012

A GRANDE OPORTUNIDADE

Actualmente a grande oportunidade da vida é ficar desempregado. Bom não é bem assim! Mas se acrescentarmos:
- Pode ser uma grande oportunidade.
Então aí, já estamos de acordo!
Existe toda uma panóplia de oportunidades para o desempregado.
Primeiro, pode despertar para a oportunidade de ir perdendo tudo aquilo que conseguiu ter ao longo da vida, para poder sobreviver mais uns meses.
Existe a grande oportunidade da companheira o deixar a favor de outro mais afortunado, sem passar pela casa partida nem receber absolutamente nada.
Existe a grande hipótese de poder vir a saber o que é ser humilhado por outros que nada valem mas muito têm.
Pode saborear várias oportunidades de passar fome, por não ter maneira de adquirir alimentos.
Não é de descurar a grande vantagem de não ter dinheiro para ir ao médico ou ser operado e poder vir a morrer dessa vivência tão exaltante.
Sobra ainda a oportunidade residual de poder vir a votar na oportunidade dos actuais facilitadores de oportunidades.
CONCLUSÃO
A oportunidade de uns é acompanhada pela desgraça da maioria, pois Ronaldos e Mourinhos não produzem nada, só dão espectáculo, são o exemplo acabado do capitalismo estéril e enganador da TV.
Será que os nossos políticos, dadores de oportunidades, pretendem que sejamos todos jogadores de futebol ou treinadores mal humorados com mulheres ainda mais arrogantes do que as que temos?
Bloggersapão

quarta-feira, 9 de maio de 2012

POLI AMOR

Poli, pode ser o acto de ter polido a tinta do carro ou as botas do chefe, mas também pode significar vários, no sentido de muitos!
Uma amiga minha PI (Pessoa Indeterminada), disse-me uma vez que não tinha paciência para aturar um só homem, pois eram parvalhões de mais, assim para compensar a parvoíce dos possuidores de testículos que ela consumia, costumava andar com mais que um: normalmente dois ou até três.
Como nunca namorei mais que uma mulher de cada vez, fiquei curioso e perguntei-lhe, como geria aquela habilidade? Só poderia ser através de relações superficiais em que não chegava a passar dias inteiros com os tipos?
Ela não chegou a explicar-me em pormenor como geria aquelas situações, mas que no mesmo dia chegava a relacionar-se com mais que um orgão copulativo, isso assegurava ela que já tinha acontecido bastas vezes, chegando a misturar os cheiros deles no seu próprio corpo.
A conversa teve mais seguimentos que já não me lembro, fiquei com a noção de que ela nem era muito bonita, embora fosse apelativa do ponto de vista carnal.
Passados anos encontrei o meu amigo DI (Digitalmente Indeterminado), que no seguimento de uma conversa rápida e circunstancial, como muitas vezes temos, acabou por confessar que andava com três miúdas.
Perguntei-lhe logo:
- Como geres as três, só podem ser relações superficiais, não afundas muito?
Também ele não teve uma resposta satisfatória, então ainda lhe propus uma solução improvável:
- Então e as três numa só relação?
Mas o super apaixonado retorquiu novamente:
- Nestas cenas a tendência é ficar só com uma, não dá doutra maneira!
CONCLUSÃO
Em termos de gestão de mulheres, os árabes ainda lideram.
As mulheres gerem-nos sem que haja diferenciações geográficas tão nítidas.
PensaCM