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- O estado de espírito complexo que envolve o ciúme provoca uma dinâmica cerebral semelhante à do capitalista ambicioso que quer dominar completamente os meios que o levam a subir nos seus objetivos durante a vida.
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- É o sentimento de posse que ativa todo o melodrama do ciúme, tal como acontece com o acumulador de bens .
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- Mas repara que a posse do sentimento que o outro tem para com o ciumento e o domínio total desse sentimento é algo mais demoníaco do que a mera posse de bens materiais de que o capitalista almeja.
- Tens razão: embora sejas mulher e nós achemos que vocês é que costumam ser mais ciumentas! Conseguiste racionalizar bem.
- Nós mais ciumentas? Tu é que no verão passado quando fomos à Índia e te apercebeste que andava envolvida sexualmente com aquele inglês, não conseguiste conter-te com as tuas atitudes parvas para comigo!!
- Eu acho que mesmo casais com relações abertas como vocês acabam sempre a cair no ciúme: é da natureza humana!
- A relação aberta é muito rebuscada para o ser humano, não acho que seja natural!
- Essa conversa vai cair no conceito socialista/comunista em que os bens são de todos e não são de ninguém que acaba sempre em capitalismo, onde os bens passam a pertencer a alguns com esperteza suficiente para os gerir de forma que a maioria não consegue.
-Ou seja o que não nos pertence nem deixa de pertencer acaba sempre por nos provocar ansiedade, levando ao conflito.
- Tu no fundo estás a dizer que somos digitais: ou é ou não é nosso, uma coisa que não está definida deste modo gera-nos perturbação comportamental, é isso!
- É isso mesmo: a ansiedade e o desconforto por falta de posse, quando ficamos mais fragilizados,leva-nos a destruir a coisa ou a tomar posse violenta da mesma.
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- Neste caso a não posse definida do Artísteo sobre a vagina da Blinda, durante a viagem à Índia, levou-o a desatinar!?
- Não era só a posse da vagina, era a dinâmica do ciúme: em que a posse em causa é não só da vagina como de todo o corpo e dos sentimentos mais profundos dela para com ele.
Bloggersapão
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