segunda-feira, 12 de agosto de 2013

TRABALHADOR

Trabalhador parece a join venture de trabalhar e dor, sendo assim, percebe-se que os mais antigos só considerem trabalho aquilo que é algo penoso fisicamente, fazendo suar e deixando dor ao fim do dia. A dor de quem trabalha contribui para o alívio de quem não trabalha, sendo este considerado um calão ou parasita, mas em vez do julgamento acabar aqui devia continuar na senda da necessidade de trabalhar. O judeu alemão da alta burguesia do século XIX, Karl Marx, estudou este fenómeno e desenvolveu-o até ter chegado à conceção do Comunismo chamado Marxista, que depois da sua morte foi acabada pelo seu amigo Engels. Estes dois senhores barbudos do século XIX abordaram o pagamento do trabalho como forma de compensar o ócio a que toda a vida humana tem direito, só pelo facto de existir, desta forma todos deviam ganhar igualmente. De forma oposta pensam os donos do trabalho em geral, pois acham que uns dão mais lucros que outros e assim devem ganhar em função disso. Mas na realidade quem mais lucra costumam ser os donos do dinheiro e do trabalho, independentemente da sua rentabilidade seja no que for! Como deveria ter surgido o trabalho? A organização social do trabalho só pode ter surgido de comunidades que começaram a viver de forma insustentável com a natureza que os rodeava: ou por ambição de alguns poucos que conseguiram convencer outros a organizar o seu dia em função das tarefas necessárias para a insustentável comunidade, ou por solidariedade para com a necessidade familiar de suprir falhas vitais para viver em locais naturalmente desadequados. Temos de ver que a teimosia do homem faz dele o único animal que teima em viver em ambientes hostis. Quando vemos uma África ou uma América do Sul cheias de recursos naturais, como lhes chamamos, e as suas populações a viverem mal, temos várias reações: * foram vítimas do colonialismo, * não querem trabalhar, * só querem festas e curtir, trabalhar nada, * são todos ambientalistas só querem viver da natureza, incluindo a natureza do dinheiro que lhe dão. Na realidade se todos tivessem tido o conceito de desenvolvimento dos USA ou da Europa central, o mundo estaria inabitável neste momento! Não temos a consciência coletiva de que devíamos ser à volta de 500 000 000 de habitantes humanos e não a praga de 7000 000 000 como atualmente somos, desta forma temos de trabalhar cada vez mais gerando uma riqueza de trabalho mas cada vez mais uma pobreza de meios. Há quem trabalhe de dia e quem trabalhe de noite não por exceção mas como forma normal de trabalho: algo está muito mal, pois cada vez há mais pessoas e tarefas a serem realizadas de noite debaixo de luz artificial que necessita de mais energia. CONCLUSÃO As estatísticas do sucesso da medicina mostram uma população crescente. As estatísticas da economia mostram índices de crescimento económico crescentes. A estatística da história mostra quantidades cada vez maiores de pessoas a fugirem das suas terras. A estatística da felicidade mostra que esta cada vez é mais curta.

Sem comentários:

Enviar um comentário