DRONES

Há quem diga para o filho:
-drome.
Mas na realidade drome é mais parecido com drone  e este é um robot que pode servir somente para observar, para espiar, para espiar e bombardear, para detectar acidentes naturais. A grande vantagem é não levar um piloto a bordo, o que o tornaria obrigatoriamente maior e com uma configuração ergonómica. Sem piloto o drone pode ter configurações estranhas mas eficazes para a sua actividade.
Os drones podem ser voadores fazendo o papel de um avião ou helicóptero, terrestres representando um tanque de guerra com poder de fogo ou não, podem ser flutuadores como os navios e podem ser mergulhadores como os submarinos: o drone dá para adaptar às várias situações, sem ter a preocupação da protecção do ser humano, assim pode ter temperaturas, pressões ou atmosferas no seu interior que mataria um ser humano, dando-lhe assim mais abrangência em termos de acção e não provoca indemnizações das vítimas dos pilotos, porque estes podem estar a milhares de quilómetros a pilotá-los numa consola parecida com uma PSP.
Até agora têm sido mais usados como veículos militares, podendo provocar danos colaterais quando falham, o objectivo, o que é raro e talvez menos frequente do que quando se usam ataques de soldados humanos.
O uso de drones está no início e já parou a caravana do Kadafi, espiou os últimos dias do Ben Laden, já espiou as bases Israelitas para os Iranianos e por aí fora.
CONCLUSÃO
Parece que se chegou a um ponto em que os soldados não morrem na frente de batalha, têm robots a desfazerem-se por eles, ficando a questão dos que perdem a guerra não morrerem com balas, mas com a pobreza devido ao investimento maciço em robots: são as guerras da crise.
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ESPÍRITO DE NATAL

O espírito natalício consiste em dar-mo-nos bem com todos os que nos rodeiam, interromper as guerras durante esta quadra, como aconteceu na Primeira Guerra Mundial entra alemães e franceses e fazermos as pazes com os nossos amigos zangados.
Existem contudo os mete nojo que se aproveitam desta quadra para criar mais conflitos: são os horários das refeições, as compras que têm de ser feitas naquele timing, caso contrário provoca-se logo ali uma cena de mau humor, é o presépio e a árvore de Natal que ainda não estão preparados como deve ser.
Os mete nojo são meia dúzias de parvalhões que infernizam todos os outros e muitos dos outros caem na malha desses parvalhões que são o inferno na Terra.
O Pai Natal não conseguiu acabar com a parte merdenta da Humanidade e enquanto essa gente existir o mundo nunca será civilizado.
CONCLUSÃO
O Natal celebra a parte boa da Humanidade ignorando a existência dos merdentos mete nojo.
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O ENGATE COMO FORMA DE ESTAR

Nas sociedades ocidentais é muito comum ver ou assistir a pessoas que vivem a engatar outras que acabam de conhecer, porque as conhecidas ou já foram engatadas ou já foram testadas mas não deram nada.

O engate permanente e consecutivo é uma forma de não deprimir devido à falha do engate anterior: a psicanálise pensava no início do século XX que tinha um mercado vasto e em crescimento de frustrados com as suas relações amorosas, mas o negócio não teve tanto sucesso como isso, pois o engatatão estabelece os seus equilíbrios com novos engates.

Os sites mais habituais para esta actividade lúdica são os bares: têm as bebidas narcotizantes e desibinidoras que proporcionam ambiente subjectivo aos mais inseguros e geralmente têm pouca luz par não se perceberem os defeitos visuais mais nítidos.

O engatatão ou engatatona usam muitas vezes vários objectos de desejo simultâneos, gerindo a coisa de modo que caem para o que estiver a dar mais, é esta a grande fórmula de sucesso.

No caso dos homens, costumam exibir-se mais acima da cintura: abdominais, peitorais, bícipes, enquanto as mulheres tanto é acima com os peitos como abaixo com o evidenciar das ancas.

CONCLUSÃO

O grande lema desta forma de estar é: não deixes para amanhã o que podes engatar hoje!

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INTESTINOS FÉTIDOS

Por vezes entra-se numa casa de banho e a sanita emana um cheiro terrível que nos põe mal dispostos, tendo muitas vezes uma desculpa de quem o emanou, dizendo que não tem culpa.
A flora intestinal varia de pessoa para pessoa, assim como o que se come, logo por aí pode-se mudar alguma coisa no sentido de aliviar o cheiro putrefacto que alguns intestinos emanam, outra forma será a forma como a água da sanita é abandonada: se tem um cheiro forte e pestilento então deixando cair um pouco de sabonete líquido ou a espuma do sabonete das mãos juntamente com um pouco de água  e depois deixando correr um pouquinho de água de modo que fique uma espuma na superfície da água da sanita, consegue-se bloquear grande parte do cheiro desagradável que a superfície da água permitia.
É assim necessário compreender que uma água translúcida no fundo de uma sanita pode ainda estar a contribuir para a continuação da libertação de gases pestilentos, sendo a solução: um chapéu de espuma bem cheirosa.
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MOTORSAPO

Estava eu no campo há uns dias atrás, já de noite e reparei que havia um motor a trabalhar continuamente há já umas horas naquela zona, como tinha estado entretido a fazer várias tarefas nem me tinha apercebido do estranho que isso era. Apurei o ouvido e consegui notar que não era motor nenhum, mas uma enormidade de sapos distribuídos pelos charcos daqueles terrenos que coaxavam quase simultaneamente, o que dava a sensação de ouvir um motor de combustão. A noite de outono estava boa e com temperatura agradável.
Se fosse um coro de sapos, dava um som uníssono e discernia-se facilmente que seria um som supersapado, mas não, era aquele som desfasado que não tem grandes picos nem grandes baixos, tal como as várias combustões desfasadas nos vários cilindros de um motor com o seu ritmo rápido que dá a impressão de som quase contínuo.
Olhei para o chão à volta e vi vários sapinhos pequenos e perfeitamente camuflados a saltar como que a fugir do meu movimento de torção: eram mesmo sapos espertos inspiradores de um blogue.
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ATÉ À EXAUSTÃO

Os treinos de defesa pessoal, actualmente, ultrapassaram de longe os adeptos das artes marciais mais tradicionais.
As artes marciais foram-se purificando, o que tornou o praticante muito mais relaxado enquanto as pratica: é um retorno à origem yogui, sim porque todas as artes marciais chinesas, japonesas, coreanas, do extremo oriente em geral, beberam nos princípios da concentração e harmonia professada pelo Yoga/Chan/Zen.
A lenda diz-nos que Bodydarma, o monge yogui indo gangético, viajou da Índia para a China onde profecçou  a sua sabedoria da comunhão harmónica do ser humano com os outros e a natureza, no mosteiro de Shaolin que na época já tinha monges meditadores muito bons, não podiam sair à rua porque levavam enxertos dos arruaçeiros, então Bodydarma ensinou-lhes um conjunto de práticas físicas para desenvolver os seus corpinhos frágeis de tanta meditação e poderem andar na rua sem receios dos malandros, esses movimentos originaram as práticas marciais sem armas.
Foi dessa forma que surgiram as várias práticas marciais de cariz mortal, mas com a paz imposta pelos Imperadores dos vários países, em várias épocas, proibíram essas práticas que rapidamente se transformaram em artes marciais, através das quais já não se matava mas preserváva-se o conhecimento dos movimentos de defesa e ataque.
A refinação destas artes tornou os movimentos mais puros e sequencialmente mais lógicos, acabando por perder eficácia perante o surgimento das defesas pessoais mais contundentes e perigosas, embora tivessem bebido inspiração nas referidas artes.
O respeito samurai pelo adversário perdeu-se e surgiu a porrada pura e dura conseguida com o treino até à exaustão física e mental.
CIONCLUSÃO
Porrada com grande performance física é o que está a dar.
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