No passado sábado fui a uma festa em São Bartolomeu da Serra, daquelas festas típicas de província portuguesa, em que um acontecimento religioso acaba por promover a gastronomia da zona, o artesanato e a procura de namoros.
São Bartolomeu da Serra situa-se numa pequena elevação do plano Alentejo e só o sufixo serra e a estrada teimosamente sinuosa é que nos chama atenção do conceito de serra.
O fulcro do chamado arraial era o recinto da dança que devia ocupar entre um terço e metade de todo o espaço e era centrado num poste de madeira colocado no centro de uma pequena rotunda de onde irradiavam raios com arranjos de papel , que se espalhavam pela periferia, onde se situavam os comes e bebes, o artesanato e o palco com um grupo que jorrava música considerada animada para aquele pessoal.
Aquela pista de dança sem teto mas que parecia tê-lo, era onde se dançava de uma forma algo semelhante ao movimento da terra à volta do sol: os casais giravam entre si enquanto dançavam e ao mesmo tempo rodavam à volta da rotunda do poste central, no mesmo sentido com que a terra gira à volta do sol.
CONCLUSÃO
Seja como for um arraial, no fundo, torna-se um misto de loja do cidadão e centro comercial na província, pois é onde se come, onde se bebe, onde se compram alguns tipos de alimentos, onde se pode gerar um negócio e onde se pode resolver o estado civil de um cidadão.
Bloggersapão
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