- Temos de ser coerentes quanto à transição energética, não podemos estar a sacrificar-nos para conseguir baixar décimas de dígito pecentual no CO2 enquanto quem produz dois dígitos percentuais continua a fazê-lo. Pois isso seria o nosso sacrifício em vão, seríamos mártires das emissões.
- Sim, porque se fechamos uma central elétrica a carvão com despedimentos ou colocação de trabalhadores em situações economicamente precárias e vamos importar eletricidade produzida em países que não ligam nenhuma às emissões, além de sermos parvos e cínicos somos mártires das emissões.
- Temos de pensar também nas máquinas de guerra que terão de cumprir as emissões zero a partir de 2050 e só faltam 20 anos.
- Temos de pensar que cada explosão tem emissões de CO2, como vai ser a guerra a partir de 2050?
- Ou será que na guerra continua a valer tudo?
- Essa questão é pertinente, por exemplo as minas espalham pedaços de corpos pelo terreno.Os corpos são biodegradáveis, mas também espalham os equipamentos militares feitos de materiais sintéticos e que podem demorar centenas de anos a degradarem-se.
- Temos de pensar ainda nos recursos abismais que os militares usam e que já contribui fortemente para a insustentabilidade da humanidade na atualidade, quanto mais no futuro.
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