terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

COMPORTAMENTO ESCOLAR PORTUGUÊS EM 2016

Um estudo envolvendo cerca de 50 000 alunos portugueses, 4.4% do total, mostrou que foram expulsos da aula mais de 9000 alunos, dando as percentagens de 63% para o 3º ciclo (7º, 8º e 9º anos), 34.2% para o 2º ciclo (5º e 6º anos), e para o secundário 2.6%.
Este estudo extrapola para o universo dos estudantes portugueses 200 000 expulsões da sala de aula durante 2016, tendo sido pedido para que as famílias dêm mais apoio aos meninos mal comportados de modo a diminuir esta degradação comportamental.
Eu pergunto onde estão as famílias das crianças? Se em Portugal mais de metade dos casamentos acabam em divórcio ao fim de 5 anos, levando as crianças a viverem com a mãe e a conviver de vez em quando com o pai, geralmente em fins de semana sins fins de semana nãos.
Por seu lado tanto a mãe como o pai têm corpo onde circulam hormonas naturais que puxam ao acasalamento com outros indivíduos, levando a uma não autoridade relativamente às crianças, (tu nãio és meu pai/mãe) estando estas habituadas aos conflitos entre os pais e seus companheiros(as), acabam por ser conflituosos em meio adulto, sala de aula.
Nos resultados do estudo não aparecem correlações entre maus comportamentos dos alunos e os divórcios dos pais, assim o que acabei de dizer não tem consistência factual, até pode ser outra causa qualquer como o facto dos pais não estarem para se aborrecer com os filhos porque já vêm saturados de um dia de trabalho e os deixarem a jogar com a consola aqueles jogos agressivos e que promovem a falta de respeito pelos outros.
Todas estas expulsões também podem ter a haver com a hiperatividade de algumas crianças, sendo um flagelo que cada vez mais se nota nos meninos: já não terem paciência para estar quietos a ouvir alguém falar ou simplesmente esperarem por alguém.
Esta relação entre comportamento e causas seria interessante, pois parece que por vezes os expulsos são quase sempre os mesmos, notando-se que os adolescentes do 7º, 8º e 9º ano são os piores, as crianças do 5º e 6º com a coordenação motora já desenvolvida são os segundos piores e esse comportamento desafiante praticamente desaparece no 3º ciclo.
O problema parece ser mesmo as famílias!

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