quinta-feira, 7 de abril de 2016

AVALIADORES DE RIQUEZA POBRE



 


Segundo um relatório da Oxfam em 2014: 1% da população mais cira do mundo estaria em vias de ter mais riqueça que os restantes 99 %.




Quando falamos de riqueza significa valor nos respetivos locais onde o valor é
contabilizado, trocável por dólares americanos: o que significa que uma casa no centro de África pode valer muito menos que uma casa identica junto a uma praia em Miami, sabendo nós que nas duas situações o conforto como abrigo para os residentes tem o mesmo valor.
Podemos também referir que o conforto humano equivalente num local relativamente a outro poderá ser muito diferente e inflacionar o considerado valor da riqueza de um relativamente à do outro, vejam-se exemplos.



Um almoço que no Sudão do sul poderá custar 10 cêntimos de dólar poderá valer em Manhatan centenas de dólares com o mesmo valor nutritivo e sem causar qualquer distúrbio gastro intestinal.
Uma palhota que abriga uma família na república Centro Africana e que teve custo zero mais o investimento do tempo da mão de obra e recolha de materiais naturais e construção pode ter um conforto equivalente para as pessoas em questão do que uma mansão com valor de milhões de dólares em Miami ou em Holywood  que ainda paga um imposto anual brutal.
A roupa necessária para estar termicamente e ergonomicamente confortável no norte da Noruega tem custos brutais relativamente ao uso de uns centímetros quadrados de fibras usadas num país tropical e que são mais confortáveis do ponto de vista humano.



É este tipo de avaliação da riqueza das pessoas que a Oxam e estudos afins se debruçam: são alucinações economicistas que arrastam a população dos países que se arrogam de ricos para raciocíneos de piedade para com os pobres.
Mas quem são os verdadeiramente ricos e os pobres ?
Aquele que corta uns ramos de árvore, umas folhas e outros materiais naturais e aplica os seus conhecimentos para construir a sua casa que vai durar toda a sua vida que não paga imposto algum, não tem horário de trabalho, nem tem que passar 8 horas diárias sentado a criar colesterol durante uma vida inteira e que não depende da logística dos supermercados para sobreviver para além de ser independente da estabilidade do emprego para conseguir pagar todas as suas dependências, é mais pobre do que aquele que sabe fazer ou procurar tudo o que necessita para viver e que o sistema de saúde que usa não tem custos com consultas nem medicamentos, tendo o médico tradicionalista sempre a uns passos de distância e os medicamentos como plantas frescas colhidas na hora, tendo uma vida sem o stress artificial do relógio e dos objetivos de gestores alheios ?



Esta riqueza mundial estimada por uma instituição suiça não tem qualquer valor comparativo real e só cria mais problema de consciência ao cidadão desgraçado ocidental que quase mata o colega para subir a chefe dele.

Bloggersapão

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