quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

AS RAÇAS E AS BOLAS DE FUTEBOL

A terra ao formar-se enfermou de um movimento de translação à volta do sol, de um movimento de rotação centrado num eixo e de um outro movimento oscilatório centrado no referido eixo. O Homem mais tarde chamou-lhes movimentos de: translação, rotação e declinação solar ao longo do ano.
Depois da terra se formar como uma estrutura sólida com uma certa dimensão, embora continuasse a chocar com material cósmico, a sua dimensão não cresceu apreciavelmente, assim teve condições para estabilizar numa órbita solar, ligeiramente elíptica e consideravelmente estável, o que permitiu criar uma gama de temperaturas certa numa cadência certa.
O aparecimento da atmosfera diminui ainda mais a variação de temperatura da terra.
Assim a translação da terra definiu o tempo, ao fim de uma translação completa tudo se repete e a isso chamou-se um ano.
A rotação da terra passou a definir o dia, fornecendo o ritmo dia / noite, sendo responsável pelos ciclos vigília / sono nos espécimes mais complexos.
A declinação solar criou as estações do ano com uma pequena ajuda da variação da distância da terra ao sol, ao longo da translação.
Estavam criadas as condições para um cozinhado químico à base de carbono que foi o mais disponível para as condições existentes: formando-se assim a chamada vida.
A vida evoluiu ao longo da superfície da terra e especializou-se em sobreviver melhor nos locais onde permanecia, criando biótipos locais, conhecidos por espécies.
As espécies mais polivalentes, por sua vez, passaram a ter capacidades de sobrevivência em várias condições.
As condições de sobrevivência passaram pelo clima, pelos nutrientes e pela geografia local.
Em função das ditas condições as espécies polivalentes passaram a subdividir-se em raças, o que é um avanço da sobrevivência da espécie relativamente ás condições da terra.
Toda esta evolução é fruto de pequenas alterações das condições num planeta chamado terra, se tentássemos simular a mesma evolução numa bola de futebol, usando seres microscópicos, não se conseguia a diferenciação e a diversidade que atingimos na terra, porque a bola não tem as condições de constância que a terra tem tido desde que surgiu a vida.
Uma bola de futebol não permite um ciclo de luz escuridão estável, os pontapés põem-na a rodar aleatoriamente, não tem uma camada protectora contra os impactos energéticos dos pontapés e dos choques com o chão, as barras, etc. que lhe variam a rotação e a declinação de modo irregular.
CONCLUSÃO
Numa bola de futebol não há anos, dias, nem estações bola certos.
Considerando os microrganismos que tenham aderido à sua superfície: é impossível o surgimento de raças destes microrganismos em zonas diferentes da bola.

Bloggersapão

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