AS MONTANHAS E O CONFORTO HUMANO

Na África do Sul existe a maior recta do mundo com cerca de 500 Km, como se recta não bastasse, ainda por cima era quase toda plana, o condutor via a imensidão da recta e geria os micro movimentos para manter o carro a andar a direito, o que passa a ser uma rotina imensa, gerando torpores que podem adormecer.
Então verificaram que havia uma incidência de acidentes, nomeadamente despistes, muito acima do que seria de esperar.
Tinham concebido aquele tipo de estrada, precisamente para dar todas as condições de conforto para não haver acidentes, mas eis que surge o fenómeno contrário nos condutores da mesma! Depois de analisarem várias perspectivas concluíram que os condutores adormeciam com tanta falta de acção. Assim inseriram umas lombas de x em x Km, para criar mais suspense e interesse na condução e assim diminuíram os acidentes na famosa estrada.
Esta abordagem rodoviária, lembra-nos o facto de existir muita gente que vive nas montanhas e não vem para as planícies porque não gosta tanto.
Desde pequenino, o bebé ficou habituado às curvas da mamã: os seios do ponto de vista do bebé, que ao colo da mãe fica com os seios a tapar-lhe a vista, são montanhas que é perciso chegar lá acima para obter o mamilo que dá leite, satisfazendo o desejo premente do petiz.
Quando se passou pela infância brincou-se com as meninas como se fossem rapazes, mas ao chegar à adoslecência, elas que eram direitas como nós passam a ficar cheias de curvinhas apetitosas que nos apetece agarrar, escorregando as palmas das mãos naquelas encostas tenrinhas.
CONCLUSÃO
As montanhas, tal como os seios e as ancas delas, fazem-nos sentir seguros.
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